Cerca de 5% dos pacientes com covid-19 progridem para a forma grave da doença, que inclui o desenvolvimento de pneumonia severa e síndrome do desconforto respiratório agudo.
Saber quem é mais propenso aos estágios críticos é fundamental para orientar o tratamento, e pesquisadores buscam, no sangue, a resposta para essa questão.
As taxas de biomarcadores presentes no plasma de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 ajudam a identificar quem tem maior risco de ser intubado.
Alterações nos níveis de substâncias como: Desidrogenase láctica (LDH), Proteína C Reativa (PCR), Ferritina, IL-6 (molécula inflamatória), Dímero-D e Interferon tipo 1 (IFN) detectados no sangue de pacientes predizem com 90% de acurácia o risco admissão na UTI.
A presença elevada da IL-6 no sangue está associado a risco maior de mortalidade por covid-19. Essa molécula inflamatória foi relacionada ao dano pulmonar e à síndrome do desconforto respiratório agudo. Além disso, diminuições da atividade do IFN 1 pode ser uma bioassinatura de formas graves e identificar uma população de alto risco.